deixar o vento ir
de uma margem à outra,
sacudindo a roupa.
Em reverência respeitosa
as palmeiras dobram-se,
veloz segue destemido
pelos becos da cidade barroca.
É só deixar ir...
sentindo o vento arrudiar
arrastando tudo na rua,
conduzindo gente demente.
E no arrastar das folhas
vai varrendo as ruas,
lambendo minha alma nua
na velocidade dos pensamentos.
Valdelice Nunes
> imagem < meus arquivos
Um comentário:
Poema lindo de ler, como sempre
Continuação de boas festas.
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