Não é preciso ter vergonha de se colocar em primeiro lugar. Fazer algo pelo outro ou pelo coletivo só será verdadeiro quando você souber o que quer e como pretende fazê-lo.
Decisões assertivas saem daqueles que se conhecem e sabem a importância de praticar o amor próprio.
Tem muita gente afirmando que quem ama cuida,porém cuidar não é grudar e decidir sobre a vida alheia.
Ser de uma família não faz de ninguém escravo das vontades do outro. Cada ser deve ter consciência das próprias responsabilidades.
Há muita gente sendo egoísta de modo inverso,isto é:fazendo os outros acreditarem que ela se doa para o bem da família ou dos filhos,por exemplo. Mas,na verdade,usa as situações ou pessoas como muleta para conviver com os próprios medos e frustrações. E sempre que questionada,repete aquela narrativa de que não pode cuidar de si enquanto fulano e sicrano não estiver bem.
A caminhada é sempre individual. Ninguém precisa se prender ou se esconder nos padrões sociais. Porque ninguém vive a vida do outro. Cada escolha é feita e vivida individualmente,se agrada ou desagrada a outros não importa.
Uma coisa é ser necessário na vida de alguém,outra coisa é se fazer necessário por medo de viver as próprias escolhas.
É preciso coragem para ser quem você é, se esconder para evitar julgamentos não é o caminho.
Quem ama verdadeiramente liberta. Amor não é posse. Quem ama respeita as escolhas alheias.
Porque quando alguém quer fazer algo não há nada que o impeça. Cada pessoa tem um caminho a percorrer e isso a faz responsável por tudo que decidir viver.
Olhe direito, é muito estranho uma pessoa estar tão disponível. Gostar de ajudar é bom,mas nem sempre tão de perto.
Valdelice Nunes
Maio/2023
*imagem* Pinterest
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