Houve um tempo em que todo o Planeta Terra foi convocado ao confinamento.
Ninguém devia andar nas ruas sem um motivo plausível,porque qualquer descuido poderia ser fatal.
O assassino entrava numa pessoa sem dar nenhum sinal,uma vez infectada passaria o vírus sem ter consciência. Pois nem toda pessoa infectada apresentava qualquer sintoma. E se tivesse algum incômodo não saberia se era dengue, gripe,ou uma das crises de doença crônica,muito menos saberia se era a tal da COVID.
Ninguém queria conviver com a Culpa de adoecer outrem. Nem conviver com a Tristeza de “perder” pessoas próximas. Foi uma “noite escura” que parece ter acabado. Afinal,quem teve COVID ficou com sequelas. Nada ficou como antes.
Todos só queriam VIVER mesmo que separados ou com restrições de contato. Os cinco sentidos deveriam ser evitados.
O vírus fabricado,como tantos outros produtos das indústrias, matou muita gente,dividiu opiniões e movimentou a indústria farmacêutica. Nunca antes houve tantas vendas de remédios sem receita médica como naqueles dias.
Então,outras formas de interação ganharam espaço,era hora de socializar sem contato físico. O mundo digital viveu um estrondoso boom.
Foi aí que muitas pessoas começaram a questionar a inutilidade de acumular fortuna,cargos,diplomas sem compreender o propósito de ser e existir neste mundo.
Já que num mundo de aparências,nem tudo é o que parece.
Valdelice Nunes
Junho/2024
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