quinta-feira, 19 de junho de 2025

Saúde Mental


Já ouvi muitas histórias reais de pessoas que "sumiram" ou se foram com destino conhecido,mas nunca escreveu duas palavras numa missiva para dizer como estava ou saber notícias de quem ficou.
Minha mãe costumava contar de familiares que partiram e nem papel melado com m***a,mandavam para dizer que não estavam nem aí para quem ficou,que não era para se preocupar.
Escuto que quem ama está perto,não mede esforços para isto.No entanto,o que o outro faz ou deseja é ignorado de muitas maneiras.
As pessoas, normalmente,dividem o mesmo espaço como família.Porém,vivem como completos desconhecidos.
A verdade é que ninguém conhece outrem se desconhece a si mesmo.
É preciso rever conceitos de amor, carinho,respeito,zelo...
Porque amar não é subjugar os outros ao próprio bel-prazer.Não é decidir pelo outro, escolher,definir o estilo de vida,o que e onde estudar,no  que trabalhar.
Amar é confiar,de olhos fechados, e vibrar com as conquistas na vida do ser amado.Respeitar decisões,mesmo que discorde delas.
É disso que fala o mandamento,quando diz para amar ao próximo como a ti mesmo.
Quando não há reciprocidade, não há porquê permanecer onde não nos sentimos acolhidos.Ser família pode até ser tolerar pessoas.O que está muito distante de ser considerado amor.
O desamor não é uma constante na vida moderna,pois as tradições religiosas já deixaram isso registrado como preceito ético-religioso para tratar do tema com acolhimento ao diferente que unifica todas criaturas viventes.
Contudo,se teima em amar somente ao que é igual ou não oferece nenhum tipo de resistência.



Valdelice Nunes 
> imagem < Pinterest 

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