sábado, 12 de abril de 2025

Estrela Nordestina

Conhecer e compartilhar de outras culturas não é pecado. Mas é preciso que haja uma revolução pedagógica,para que o ensino tenha como objetivo central o conhecimento da própria História. Ou seja,uma educação voltada ao "próprio umbigo". O sujeito precisa se conhecer para respeitar a si mesmo. E, consequentemente,respeitar todas as outras culturas.
Nos ensinam a gostar de culturas exportadas e importadas. Não é à toa  que o brasileiro seja chamado de macaco,quando partimos do príncipio de que tal espécie imita comportamentos humanos.
O Nordeste tem rica cultura,contudo desconhecemos muito ou quase tudo da nossa História.
Então,sentir vergonha do próprio sotaque é comum ao se deslocar dentro e fora do território brasileiro.
Se queremos respeito,devemos buscar conhecer e respeitar cada modo de ser,de falar,de viver.
O fato é que sem conhecer a si mesmo não é possível respeitar tudo que não (re)conhecemos como legítimo.
É urgente fazer uma revolução pedagógica,porque o objetivo do sistema que rege o ensino nesse país instiga competições e o estudante mesmo sem consciência corre atrás das melhores notas.
Sem perceber que está correndo atrás de sonhos que não sonhou,mas precisa de espaço no mundo do trabalho. Isto,sim,deve ser motivo de vergonha.
É preciso atentar para a eficácia do ensino,isso somente irá acontecer se o sujeito estiver consciente de que o único modo eficaz de aprendizagem está no exemplo. Nele o indivíduo percebe a importância de ser,exatamente, o que é.




Valdelice Nunes 
imagem > Pinterest 

6 comentários:

J.P. Alexander disse...

Me gusto mucho. Te mando un beso.

Valdelice Nunes disse...

Que bom Citu!
Obrigada,bom domingo.

Eduardo Medeiros disse...

Olá
Bem interessante o teu texto, concordo em muitas partes. Eu tenho uma fascinação por culturas diferentes da nossa. Uma frase que ouvi de um professor de antropologia na faculdade resume isso muito bem: "Tudo é cultura". E é mesmo. Mesmo nestes nossos tempos de globalização em que as culturas se encontram, se divergem, entram em conflito e algumas buscam hegemonia.
As cultura das regiões do Brasil são riquíssimas.
Também acho que a escola precisa mudar de cara, se adequar a este nosso tempo tecnológico.
Creio não ser possível fugir da competição. O mercado de trabalho é competitivo, competição é algo inerente em nossa sociedade. O mais importante é que o país tenha oportunidade para que a competição seja justa.

Valdelice Nunes disse...

Bom saber desse seu pensamento. Creio que a competição vem ensinada,estimulada. Então, porque não estimular a colaboração? Os saberes podem se somar sem a necessidade de uma cultura superior.
Não um jeito único de aprender nem de ensinar. Somos plural.
Sobre a cara nova para a Educação,isso é gritante. E,sim,tudo é cultura. Somos feitos de culturas que coexistem e se misturam.
Bom domingo,caro Eduardo.

Jovem Jornalista disse...

Bela e importante reflexão.

Boa semana!

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Até mais, Emerson Garcia

Valdelice Nunes disse...

É importante refletir.
Boa semana, Emerson.

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