Lugarejo

Naquele dia a vilota fervia,era intenso o calor. Gotículas de suor desciam sob o vestido de Vilne.

Dentro do cubículo onde morava,ouvia (no seu pendrive) “Retrato” de Louro Santos. Revivia,em pensamento,os bons tempos do Forró da Malagueta.

Aquela flauta a fazia sonhar com uma sinfonia celestial,mesmo com aquela letra tão sofrida.

Pela janela,olhava a arvoreta dançar com o vento escaldante .O caderno, sobre a mesinha,estava preenchido com versículos de poemas que se desenhavam.

Valdelice Nunes

Agosto/2024

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