Ele passou,olhou com alguma insistência. Fiquei sem entender:deveria tê-lo reconhecido?
Esquisito…talvez me achou parecida com alguém. Pensei,segui meu caminho. Ali, tranquilamente pela calçada do Ciclo Operário.
Ele atravessava a rua,vinha da Sete de Setembro e pela calçada lateral do Clementino do Monte subia pela João Pessoa. Era alto,esbelto,cabelo grisalho. Até me pareceu familiar,não sei por qual motivo.
Não costumo encarar estranhos na rua,tive vontade de olhar de novo. Mas não olhei,apenas segui. Imaginei que noutro momento a gente voltasse a se encontrar pelas ruas do Centro Histórico da minha Penedo. Sim,minha!
O novo encontro não aconteceu. Bom,cada um vive a própria rotina.
Ele parecia aqueles professores da UFAL…vai vê era isso, alguém de fora morando aqui temporariamente.
Eram quase dezessete horas,ele me olhou para ter certeza,mas deve ter me confundido com alguém que ele esperava confirmar na hora que olhei para trás,fui até em casa sem entender o que dizia aquele olhar.
Uma coisa é certa,não existe acasos. E,se a gente tem um encontro marcado...isso vai acontecer. Mesmo que não seja mas ruas de Penedo.
Valdelice Nunes
Andanças sobre o Rochedo
UFAL - Universidade Federal de Alagoas
Julho/2023
*imagem* Pinterest
#Jøfráseø_Editora
3 comentários:
Belo texto. Gostei de ler
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Votos de um domingo feliz
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Pensamentos e devaneios poéticos
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Esses olhares e encontros com estranhos que parecemos conhecer são instigantes,né?
Linda foto! beijos, chica
Passear é tudo de bom!
Boa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
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