De que ponto olha a cidade,
de qual lado da rua?
A luz é natural ou artificial?
Qual o seu estado emocional
ao percorrer toda a extensão?
Sua vista é de cima
ou de baixo?
A cidade parece calma?
Que cheiros são sentidos?
O que ficou despercebido?
Há sempre algo que a vista
não alcança
O que está oculto influencia?
Onde vive a desesperança?
Há sempre um ponto
onde a luz brilha intensamente
O seu olhar percebe o igual
ou o diferente?
A visão de hoje
Não será a mesma amanhã
A paisagem se altera
A vida não espera
As direções mudam
A velocidade também
O que você não viu?
O que você não quis ver?
6 comentários:
Perguntas, interrogações, de difícil resposta. Fica a reflexão sobre as ditas.
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Feliz fim-de-semana
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Um poema magistral. Parabéns. Obrigada pela patilha! :))
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Diz a Criança, perspicaz ...
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Beijo e um excelente fim de semana
Ótimo! Cada um com seu ponto de vista, esse que é o ponto da questão. Nem tudo que me agrada, lhe agrada, nem tudo que me serve, lhe, e vice-versa.
Sim, o tempo tudo muda.
Muda a cidade e a rua.
Floresce e a deixa nua
A árvore, deixa desnuda
A cabeça cabeluda
E põe fungo na lembrança
De uma velha criança
Que fomos. É como um rio
A água passando a fio
Não volta e jamais se alcança.
Belo poema. Abraço fraterno. Laerte
Bom dia de paz, querida amiga Vall!
Estive viajando com família pelo batizado da nossa Caçulinha.
Cá estou para apreciar mais uma lindo poema seu.
Somos seres questionadores e vamos vivendo contemplando o melhor do viver que seja em Poesia.
Tenha dias pré Natal abençoados!
Beijinhos carinhosos e fraternos
Belas palavras!
Boa semana!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
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